quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

René Magritte

Este não é um cachimbo

É o que está escrito em um dos quadros mais conhecidos do francês René Magritte e se chama La trahison des images. Pois então, se não é um cachimbo é o que?

Pensando um pouco consigo chegar a conclusão que realmente um quadro (no caso uma simples foto) com certeza não é um cachimbo.

O fato importante aqui, é que eu não sei francês, e a primeira vista eu pensei "tá é um cachimbo". Não gostaria de entrar no discurso filosófilo do empírico e a questão da criação de conhecimento verdadeiro. Mas é pelos sentidos que construímos nossas primeiras impressões e a maioria dos nossos símbolos.

Quando conhecemos novas coisas criamos nossas impressões sobre ela, sequência inevitável.

Quando conhecemos pessoas, traçamos mesmo caminho. Criamos as primeiras impressões a partir da incógnita de um ser estranho.

<-- Le fils de l'homme


Posso cometer um erro nas próximas linhas, mas o texto é meu!

Em um primeiro contato tenho a impressão que as pessoas me acham muito calado. Penso que elas tem razão, sou tímido e me sinto seguro assim. Outra razão válida, talvez mais que a anterior é que adoro ouvir e observar.


La Chateau des Pyrenees

Com um contato mais longo e promissor, algumas pessoas me acham um imediatista e irresponsável, alguns disparam até um louco. Pode até ser verdade, mas elas ainda não me conhecem bem.

Enfim, algumas pessoas acham que esse tal de René Magritte é um louco que desenha pedras voando sobre o oceano, mas para mim loucos são elas, que em vez de se ver ali naquele castelo lá em cima sentindo a brisa com sabor de sal, vem questionar a falta de gravidade em uma obra surreal.

Magritte me lembra...

Saiki Koala Guitar


Um comentário:

  1. auheoiauheoiae boa!

    mas, confesse, tem que ser louco para ser criativo assim

    li por aí que na grécia antiga, os loucos eram invejados por serem mais ligados aos deuses, ou gênios de certa forma

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