domingo, 18 de outubro de 2009

Ferro e o Aço - 1

Algumas considerações sobre auto-ajuda, pessoas e fazer tudo errado, sempre.

O Ferro e o Aço

Bem antes de ler o livro “Quem Mexeu no Meu Queijo?” de Spencer Johnson meu pai já havia me contado alguma coisa sobre pessoas. Em minha adolescência ele me contou uma parábola sobre o Ferro e o Aço.

Naquele tempo pensei que toda sua explanação fora uma tentativa de mudar meu comportamento, repousar aquele radicalismo presente na juventude que “é” capaz de criar diamantes de pedaços de vidro. Eu pensava que havia entendido tudo o que ele queria dizer sobre as pessoas e naquele momento até desejei respirar um pouco de carbono, mas eu era ferro, puro.

Olhando em meus olhos com uma voz calma capaz de me irritar profundamente ele dizia que a diferença básica entre o ferro e o aço é que o ultimo é mais maleável, mais fácil de ser moldado sem se romper, mais adaptável. Consequentemente de maior valor econômico. Disse que eu deveria se tornar uma liga de aço para com as ideias adversas às minhas.

Hoje, depois de oxidar um pouco entendo o que meu pai fez, ele me alertou sobre algumas características presentes nele, no pai dele e principalmente em mim (pelo ponto de vista subjetivo). Dentro do daquilo que acreditamos, nós, eu, não somos anêmicos, somos de ferro.

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