sábado, 16 de maio de 2009

Fim Reforço P.I.

Hoje por varias vezes estive a um passo de escrever os funerais, cheguei até a pegar a caneta.

Mas escolhi não escrever, preferi resguarda-los na minha memória, onde a imaginação atua preenchendo as lacunas deixadas pelo tempo.

Tenho certeza que matei o ultimo coelho branco da cartola. Hoje é o dia que todos os livros fazem sentidos, os livros que guardo como preferidos.

Falei para um amigo que tinha desistido de entender várias coisas, o mesmo amigo que discutiu a utilidade das metáforas comigo.

Há algum tempo eu abri a caixa de pandora, libertei todos os males da humanidade, e como era de se esperar o ultimo mal eu guardei.

Guardei com carinho em um pedaço de papel amarelo dobrado, como uma pessoa que ama guarda o sentimento dentro do coração.

Depois de algum tempo por algumas razoes que não deveriam ser lembradas, confiei este pedaço de papel a minha genitora.

Então apesar de desistir de entender o ininteligível, aquele pedaço de papel me assombra devido as minhas duvidas, minha imaginação e ao reforço P.I.

A vida não é mesmo linear, assumo que a teoria da psicologia behavorista faz sentido, que algumas escolhas são irreversível, que eu já sinto frio, que o afago conforta mas não encanta, que não sou nem metade daquilo que projetei ser, que estou decepcionado, que senti a maciez e a agressividade dos lábios mais improváveis, que joguei fora a ultima lembrança material que restava da boca mais suja, que tentei "te" tirar da minha vida, que cansei, que escreverei meu soneto perfeito, que nem o "tanto faz" tem mais sentido, e que espero uma ligação ainda para hoje.

Uso um dos golpes do cavaleiro de Áries:
Starlight Extinction

Acende o fósforo e joga no copo.

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