quarta-feira, 22 de abril de 2009

Olhos que miram o céu.

Abriu os olhos. Em meio a uma vastidão sem fim. Toda aquela areia vibrava com o sol.


Levantou. E em seus pés uma pequena sombra tomou forma. Não sentia sede ou calor.


Vacilou. O silencio destruiu seu equilíbrio suas pernas cederam. Ele não entendia.


Arrepio. Havia um buraco em seu peito. Um borrão escuro em suas costas.


Pensou. Primeiro em todas as perguntas do mundo, depois na dor. Levou a mão a cabeça.


Procurou. Em vão, primeiro as respostas, depois a dor. Ambas não existiam.


Percebeu. Já não fazia diferença. Não sentia dor. Então assumiu toda sua culpa.


Fechou seus olhos. Esgotaram suas escolhas. Adormeceu com aquele singelo sorriso.



ps: Minha forma de mostrar como a vida e seus instantes são preciosos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário